segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Atormentado



Uma vez mais a solidão tornou-se minha inspiração



Uma vez mais o som do vento noturno á passear tornou-se
minha canção



Uma vez mais a noite pacífica é testemunha do meu lamento
silencioso que ninguém vê lamento com o qual o mundo não se importa lamento que
apenas a noite nota



As lagrimas nascem em meus olhos despertados pala dor
lagrimais que ao caírem sob as sombras que florescem em meus pés refletem a
imagem de uma alma



Alma medonha sem beleza alguma desfigurada pelo abandono por
um falso amor por uma idéia tola de proteção alma que sangra por um ferimento
deixado por uma fé vazia



Alma sangrenta que inundou meu coração afogando tudo que ali
estava deixando-o imerso no desespero em meu coração há somente o nada



Em meu corpo não á quase nada se não um coração sepultado em
sangue meus olhos que condenados estão á contemplar a tristeza deste mundo e o
sofrimento dos inocentes e uma alma que brada morte me abrace



24/10/2011



Nenhum comentário:

Postar um comentário