Vindos da noite posso ouvir sussurros que me envolvem
docemente como uma bela canção quebrando o silêncio moldado pela mãe noite para
sepultar minha ilusão de felicidade
Vindo da escuridão vejo aquele que no passado me guardou os
sentimentos tornado na imagem de um cavaleiro montado em um cavalo sem pele e
cheio de chagas vejo o cavaleiro empunhar um cálice para colher minhas lagrimas
que ao serem colidas são como espelho á mostrar meus olhos sem vida a esperança
perdida em sonhos agora deformados pelo meu amor por ti que sugou toda a
vitalidade desta casca vazia que agora esta de joelhos diante dos próprios
sentimentos sem forças sem orgulho sem alma sem vida sem você me resta apenas o
pavor antes de ser jogado na gaiola rogo que a chave seja jogada fora
Quando tu sentires um arrepio frio será o resto de mim que
se achegou a ti quando ouvires o vento noturno será minha voz tentando contigo
conversar quando sentires medo serei eu te pedindo para que me mates
12 04/2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário