segunda-feira, 28 de maio de 2012

Pré-morte


Vindos da noite posso ouvir sussurros que me envolvem docemente como uma bela canção quebrando o silêncio moldado pela mãe noite para sepultar minha ilusão de felicidade
Vindo da escuridão vejo aquele que no passado me guardou os sentimentos tornado na imagem de um cavaleiro montado em um cavalo sem pele e cheio de chagas vejo o cavaleiro empunhar um cálice para colher minhas lagrimas que ao serem colidas são como espelho á mostrar meus olhos sem vida a esperança perdida em sonhos agora deformados pelo meu amor por ti que sugou toda a vitalidade desta casca vazia que agora esta de joelhos diante dos próprios sentimentos sem forças sem orgulho sem alma sem vida sem você me resta apenas o pavor antes de ser jogado na gaiola rogo que a chave seja jogada fora
Quando tu sentires um arrepio frio será o resto de mim que se achegou a ti quando ouvires o vento noturno será minha voz tentando contigo conversar quando sentires medo serei eu te pedindo para que me mates
12 04/2012

Nenhum comentário:

Postar um comentário