segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Desgraça


Emergido em dor anestesiado pelo medo sou lentamente devorado pela solidão assim vou abandonando minhas recordações se perdem de mim neste emaranhado de sensações e vou morrendo aos poucos na poeira

Só tenho motivos para chorar mais estou cansado de lamentar por isso amaldiçoo o dia que despertei para este mundo tenho mil razões para morrer, pois vejo as pessoas caminharem para um abismo de pesar tristeza e desgraça com uma felicidade patética em suas faces.

Enquanto ha mim fecho as portas para esperança que nada é senão uma distração tirei a mascara para que minha alma desfigurada pudesse sentir o sereno lentamente derramado pela mãe noite me trancarei em mim mesmo para não ser consumido pelos meus medos que tanto temo que ela veja

Meu coração bate rápido ritmado pelo desespero golpeando meu peito enquanto me lembro dos sonhos a muitos varridos pelo vento não há nada de bom mais em mim à espera terminou o meu tempo acabou enfim a morte chegou

25/08/2012

 

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