Em minha vida você passou como uma praga arrasando meus
sonhos
Ofertei há ti meu espirito e você como ave de rapina o
despedaçou ofertei minha alma e com ela saciaste tua fome abominável ofertei
meu sangue e com ele saciaste tua sede vampiresca dei para ti tudo de mim tu se
satisfizeste abandonando o resto de mim como carne morta jogada as aves
carniceiras
Cada ferida em mim gritava teu nome à solidão era como
vermes que comem e crescem em um cadáver o meu choro parecia corroer meus olhos
porque já não havia luz os céus são como um imenso véu negro
Sepultado neste pesadelo renasci como uma abominação e agora
como um lobo fareja sua presa irei busca-la tu se lembrarás do meu espirito
como o piar da coruja faz lembra a morte tu sentiras em teu ventre minha alma e
sangue aflorarem como medo que rastejará dentro de ti estarei diante de ti com
um silencio sepulcral serei como um mal pressagio anunciando arruína
proclamando ajustiça a si mesmo assim voltarei a sua vida
09/06/2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário