sábado, 29 de janeiro de 2011

Ressurreição


Escuto meus pensamentos envolvidos na escuridão de meus
olhos


Estranho, pois tinha certeza que já tinha deixado este mundo
minhas ultimas recordações são de ouvir seu adeus, sentir seu corpo frio me
soltar e também já não escuto mais meu coração bradando com dor sinto as forças
de volta agora estou de pé ainda lembro-me da dor que sua falta me trazia não
me esqueci de nada da velha criatura que caiu com o abandono


Pois este que se, pois de pé não é aquele que caiu agora não
há mais a agonia agora há determinação o desejo de protegê-la quase desapareceu


Agora posso encher o peito de ar e gritar agora posso gritar
como um guerreiro que não sente nenhum medo


Agora posso gritar sem me engasgar com lagrimas me ponho
andar e ao caminhar vejo o conto de fadas do qual não fiz parte em ruínas mais
não posso fazer nada


Para onde vou não sei mais te vejo lá



29/0
1/2011

Tempo


Hoje eu vi que a bondade ainda esta aqui mesmo com a
cicatriz apenas deixei o tempo correr sequei as lagrimas do rosto e acalmei o
pranto do meu coração e deixei o tempo correr


Tornei-me um observador da vida apenas deixando o tempo
correr as dores estão aqui mais já não fazem efeito nenhum não são mais capazes
de mudar minha face


O medo ainda esta aqui mais já não me afeta por que aquilo
que mais temia já se fez e passou de temor a realidade assim tudo se tornou
nada


O menino sonhador tornou-se um homem calculista


O homem que amou tornou-se frio


O guerreiro forte tornou-se um verme e o tempo correu


O mundo se modificou e se fez uma nova era


E das ruínas onde havia frieza nessa hora me lembrei da
esperança


Então renasceu um homem sonhador que usar sabedoria para
sonhar


Um homem que ama mais não perde a razão por amar


E um guerreiro ainda mais forte que caminha orgulhoso por
que têm sonhos, sabedoria, amor, razão e que pode ver a queda dos que o fizerem
sofrer tanto tudo isso por que esperei o tempo correr

04/01/2011

Anny


Ou sair hoje havia uma bela chuva que pareia ter gotas de
prata olhando a chuva, trovoes comecei a ver o quanto te esperei


Esperei-te por tanto tempo e quando você chegou nem sequer
notei estava cego e surdo pelo medo


Medo de que velhas feridas fossem abertas Medo que me roubou
minha poesia e acabei não te vendo não te ouvindo nem ao menos escrevendo algo
para você


Agora essa chuva me libertou das correntes do medo


Eu agora ouço mais não escuto sua voz escuto apenas uma bela
musica que me faz lembrar você


Agora vejo mais você não esta mais aqui, pois meus medos te
afastarão de mim


Agora tenho minha poesia uma vez mais, mais não consigo
descrever a falta que me faz você


Agora o arrependimento de não ter-la protegido, de não ter
sido amigo, de não ter-la abraçado quando estava triste me consome


E a saudade lentamente arranca minha sanidade


13/01/2011

Pequeno conto


Não tenho muito há dizer sobre você, pois não te pedia para
DEUS


Surpreendentemente ele me deu você como um milagre não merecido


Pois já sou mais feliz por poder descobrir mais sobre
você


É pouco o que posso dizer mais ha medida que o tempo for
passando vou ser capaz de escrever algo sobre isso que nasceu entre-nos


Afasto-me de ti para não ser um fardo


Quando me aproximo tento te proteger mais nesse pequeno
tempo já noto que você não precisa da minha proteção que nem ao menos se
precisasse também não sou capaz de proteger há ninguém


E parece que lentamente vou perder o pouco espaço que tenho
na sua vida mesmo assim só vou desaparecer quando assim você desejar


Ironicamente foi você quem me protegeu


Ainda que esse pequeno conto termine ele foi belo


Agradeço há você, pois seu carinho tenho sido um presente e
peço a você um pouco de Compreensão e que continue a escrever esta historia entre-nos...


A dor


Ora parece que fui assentado na porta de minha casa por uma
força imensamente maior que minha réis força humana


Repentinamente o céu sem estrelas tingido do mais profundo
negro sem um por que me traz há mente aquilo que já julgava ter sido superado, bem
lentamente as minhas feridas vão se abrindo minha alma é banhada com sangue


O céu noturno parece-me
mostra que fracassei


Fracassei em te esquecer


Fracassei em te proteger


Fracassei em simplesmente em existir


Minha visão se embasa com meu choro nem isso tenho mais
forças para conter


Sem você não há nem forças nem amor não há mais nada se não
a dor


Mais assim mesmo
condenado a sentir esta dor eternamente


A dor me faz lembrar você


A dor me faz lembrar que foi real


A dor me faz lembrar que já houve poesia em linhas que hoje
estão vazias


Que já houve poesia em minha vida


A dor faz meu coração sangrar faz minha alma carmesim gritar


Mais me faz recordar que te amo


2/11/2010